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20.8.14

Resenha: Extraordinário - R.J. Palácio


Extraordinário, é extremamente, realmente, completamente, extraordinário! E olha, eu não estou exagerando não hein!



Para começar queria dizer que você tem que estar preparado a sentir na pele o que o Auggie sofre. Minhas folhas ao longo do livro foram ficando cada vez mais molhadas, não consegui segurar o choro. Mas também tem partes em que não dá para segurar a risada. 
O livro é dividido por partes em que algumas das pessoas presentes em sua vida, fala um pouco sobre como é a convivência com ele. Porém, a maioria das partes é em que o Auggie relata sobre seu cotidiano, e o que ele sofre. Detalhes por detalhes, que apenas ele nota.


No livro, August Pullman, o nosso querido Auggie, relata tudo sobre si. Desde seu nascimento, até cada conversa, cada palavra.
Ele nasceu com uma síndrome genética rara, por isso seu rosto tem deformidades, e muitas por sinal... E por mais que tenha feito diversas cirurgias, ainda continua muita notável.
Na vida de Auggie ocorre muitas mudanças. Uma das mais importantes é quando os pais dele decide que ele deveria ir para escola, e começar a conviver com crianças “normais”. Ele achou desnecessário no começo, pois estudava em casa com sua mãe. 
Já é difícil entrar para uma escola nova, estando dentro dos padrões de normalidade impostos pela sociedade. Imagina, para uma pessoa que é conhecida pelo bairro inteiro por assustar as pessoas, atrair olhares desagradáveis, e estar fora desse “padrão”?
Porém, com todos esses problemas, Auggie é um menino forte, que mesmo com o medo/receio, ele aceita enfrentar isso tudo.

Eu estava tão nervoso que, em vez de frio, eu estava com um polo norte inteiro na barriga!


E assim começa realmente sua longa caminhada, que nos prende de tal forma que é inexplicável tal reação. 
Mesmo com um assunto “pesado”, a narrativa do livro, faz com ele se torne de tal maneira leve e uma leitura natural. A autoria não precisou de histórias de romance, morte, clichês, para se tornar um livro ótimo.
É engraçado como às vezes nos preocupamos muito com uma coisa e ela acaba não sendo nem um pouco
importante.

A cada palavra, eu fiquei com uma vontade enorme de encontrar o Auggie, e não lhe olhar com uma cara de quem comeu algo estragado, e sim com um sorriso enorme no rosto, e o abraçar eternamente, e dizer palavras bonitas e sinceras.
Os preceitos do Sr. Browne são encantadores, e parece que foram feitos para nós mesmos. Isso me fez ter uma vontade de ser professora, e passar preceitos para meus alunos, para talvez quem sabe, eles pudessem desabafar por meio da escrita.
Seus feitos são seus monumentos.
O livro é como se fosse também uma alerta de problemas que nós mesmos podemos estar causando a alguém, que não percebemos, mas que afeta de alguma forma essa pessoa. Nos faz refletir sobre nosso comportamento, e ao nosso redor também. Que as pessoas são muito mais bonitas por dentro, do que por fora.
"Acho que devia haver uma regra que determinasse que todas as pessoas do mundo tinham que ser aplaudidas de pé pelo menos uma vez na vida."


Faz quase uma semana que eu terminei de ler esse livro, e ainda estou com uma sensação estranha de que ainda não acabou, e que eu quero saber a continuação dessa história. Quero acompanhar a vida do Auggie em todos os momentos, e por favor Sra R.J. Palácio, acelere esse filme (pois é, li em um blog que vai ter o filme desse livro), e se puder, faça a continuação dessa história comovente. Grata. Uma leitora assídua.


Autora: R.J. Palácio | ISBN: 978-85-8057-301-5 | N° de Páginas: 320


                                                                                                  

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